quinta-feira, 22 de março de 2012

Viagem de Moto pelo Litoral Paulista e Carioca - Dia 6

Dia 6 – 02/03/2012
Trecho: São Sebastião (Maresias) a Ilhabela
Km Total: 960
Km Dia: 44,1

Eu e o Crica tomamos nosso tradicional café da manhã reforçado para nos dar energia para realizarmos a tarefa de trilharmos os 44 km entre Maresias e Ilhabela. Tarefa árdua, com imagens lindíssimas e tortuosos caminhos que me faziam dançar com a GeSinha. Chegamos ao centro histórico de São Sebastião e almoçamos novamente o melhor custo-benefício da viagem: o PF.






Outra coisa que notei em SP: por mais simples que sejam os restaurantes, o atendimento é, na maioria, muito bom. Já começo a me perguntar: por que os paulistanos andam 10x mais para visitar o litoral de SC se eles têm todas essas vantagens aqui?




Paguei R$ 6,8 pela balsa que liga São Sebastião à Ilhabela. Paramos em um Posto de Informações que nos indicou algumas pousadas. Selecionamos as que localizavam-se na Vila e tocamos para o norte com nossas motocas. Os 6 km que nos levavam até a Vila foram um teste para os amortecedores da GeSinha. Lá rodamos por algumas pousadas até escolhermos a Pousada Recanto da Villa (www.pousadarecantodavilla.com.br) com diária de R$ 172 e a maior nota dentre os hotéis avaliados: 4,5/5.
Novamente descarregamos as coisas das motocas e eu já comecei a me arrepender de ter trazido barraca e colchonete.




Um banho pra tirar o “cansaço” e a sujeira da viajem e rumamos a pé ao centrinho da Vila. Algumas fotos, uma caminhadinha com o meu “mãnô” e mais um açaí por R$ 12. E o que o pessoal lá de Floripa estaria fazendo a uma hora dessas? Assistindo novela?

Frases como Tu já imaginavas? (Que algum dia estarias aqui?) e onde estaria a classe média já eram corriqueiras. Fui sentindo uma sensação de “passar pela vida” das pessoas que perdiam seu tempo em frente à televisão ou monitor. 
Elas perdiam tempo na TV, esta janela que possui uma interação de mão única e o objetivo de nos tornar melhores consumistas: comprar aquilo que não precisamos, pra mostrar àqueles que não gostamos aquilo que não somos. Perdiam tempo na Internet, que vem substituindo a TV na tarefa de nos manter em nosso lar, a nossa zona de conforto-mor, a nossa fortaleza, aquilo que nos protege e que, no fim das contas, nos prende. Liberdade!

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